Mariana celebra 165 anos de absolvição de Teófilo Otoni no mesmo local onde foi julgado o Ministro do Povo
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Teófilo Ottoni foi tema de mais uma homenagem, agora pela Câmara Municipal de Mariana e pela Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras, no dia 29 de novembro de 2008, às 19h, no prédio da Câmara, Praça Minas Gerais, local onde aconteceu o histórico júri de 1843.
Teófilo Ottoni foi tema de mais uma homenagem, agora pela Câmara Municipal de Mariana e pela Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras, no dia 29 de novembro de 2008, às 19h, no prédio da Câmara, Praça Minas Gerais, local onde aconteceu o histórico júri de 1843.
Na Revolução Liberal de 1842, presos os revolucionários, foram obrigados a marchar sete dias a pé de Santa Luzia até Ouro Preto, capital da Província. Na prisão, Ottoni passou a escrever no jornal Itacolomi, expondo pensamentos liberais.
Em 19 de setembro de 1843, transferiram-se os presos para Mariana, sendo conduzidos para o edifício imponente da Casa de Câmara e Cadeia. Pensava-se, na época, que constituir um júri em Mariana, cidade religiosa e obediente às regras imperiais, seria mais estratégico para a condenação. Aí é que se registrou o engano.
Teófilo Ottoni, ao entrar no tribunal, viu colocarem-se de pé em sinal de respeito os jurados que só se assentaram quando o réu se dirigiu a seu lugar. Ottoni fez a sua própia defesa e foi absolvido por unanimidade.
Paulo Pinheiro Chagas, em seu livro "Teófilo Ottoni-Ministro do Povo" registrou: "Teófilo Ottoni confessa-se fiel ao lema do Sentinela do Serro: São direitos inalienáveis, imprescritíveis e sagrados: à liberdade, à segurança, à propriedade e à resistência à opressão".
Para Roque Camêllo, prefeito eleito de Mariana e presidente da Academia Marianense de Letras, "Teófilo Ottoni era um homem com o olhar plantado no futuro. Combateu a escravidão com firmeza e foi defensor dos índios. Foi o desbravador da região do Vale do Mucuri, fundando ali Philadelphia, que, em 1878, passou a chamar-se Teófilo Ottoni".
Às 17h30, houve apresentação do "Coral Tom Maior", formado por crianças e jovens, e da "Orquestra e Coro Mestre Vicente", no Santuário Nossa Senhora do Carmo, na praça Minas Gerais, em homenagem a Teófilo Ottoni e a outro ilustre serrano, José Emerico Lobo de Mesquita, maior compositor Barroco mineiro que enriqueceu a cultura brasileira do Séc. XVIII.
Estiveram presentes às solenidades o presidente da Câmara Municipal, Marcelo Macedo, os vereadores marianenses, o prefeito do Serro, Guilherme Simões, o diretor dos Correios em Minas, Fernando Gonçalves, o presidente da Associação dos Amigos de Teófilo Ottoni, prof. Gecernir Colen. Além dos oradores inscritos, falou a advogada Laene de Oliveira Lopes Freire, presidente da AASER- Associação dos Amigos do Serro.
Foi realizada a obliteração do selo comemorativo do bicentenário de nascimento de Teófilo Ottoni. Esse selo foi selecionado como um dos três melhores de 2007, por uma comissão filatélica em Brasília.
O evento foi encerrado com o lançamento do livro: "TEÓFILO OTTONI, A REPÚBLICA E A UTOPIA DO MUCURI". A obra é de autoria do jornalista e ex-ministro Nilmário Miranda e conta a trajetória de Teófilo Benedito Ottoni.
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Mais informações:
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Mais informações:
Fernanda Trindade, na Câmara Municipal de Mariana, Tel: (31) 3557-2747
Merania de Oliveira, na Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras,
(31) 9978-9080 merania.oliveira@gmail.com
(31) 9978-9080 merania.oliveira@gmail.com
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